Este será mais um artigo que deriva do assunto que está no dia a dia do Intermediário de Crédito e que está nas bocas de quem pretende comprar casa, quer seja para habitação própria, quer seja para investir.
O tema a taxa fixa vs taxa variável tem ganho proporção, como consequência da Guerra na Europa e consequente inflação.
Leia também: Taxa fixa ou variável: qual a melhor para o Crédito Habitação?
Face a esta situação é normal que os bancos tenham de arranjar estratégias de modo a se manterem competitivos no mercado.
Algumas medidas são, por exemplo, dar ênfase às taxas fixas, de modo a corresponder aos receios de quem se vê perante a subida da taxa da Euribor e com consequentes aumentos na mensalidade do seu empréstimo, o que será compreensível, pois é uma realidade que já não estava presente há uns anos.
Outra solução encontrada pelas instituições bancárias é a redução da taxa de spread, como forma de atenuação da TAN (Taxa Anual Nominal), que corresponde ao somatório da taxa de spread com a Euribor.
Estamos perante alterações ao que tem sido realidade nos últimos tempos e no que diz respeito a crédito, existem várias desconfianças e críticas. Têm-se visto várias reações menos boas às soluções das instituições bancárias, mas a verdade é que uma grande parte das pessoas precisa de recorrer a financiamento bancário e é importante tranquilizar quem tem ainda esse sonho e precisa dessa ajuda.
É importante saber, que todas as informações acerca do que vai contratar com o banco, está descrita numa FINE (Ficha de Informação Normalizada Europeia. Neste documento estão todos os valores que terá de pagar, bem como as possíveis oscilações a esses valores, como são exemplo as variações de taxa da Euribor.
É também importante ter em conta que o valor da mensalidade não corresponde à integra dos encargos mensais com a sua Habitação.
Estas variações podem ser simuladas, para que possa saber o impacto que isso poderá ter na sua carteira.
O papel do intermediário de crédito é fundamental neste acompanhamento, por várias razões, nomeadamente:
- Poder de negociação: Este é o nosso trabalho diário, pelo que será óbvio, que consigamos ter à disposição uma maior leque de soluções, além de ter uma maior credibilidade junto dos parceiros bancários;
- Imparcialidade: O nosso principal objetivo é criar uma melhoria na situação do cliente e não lutar por uma instituição bancária. A escolha do cliente é feita com base nas soluções documentadas, qualquer que ela seja, será positiva para nós.
- Serviço gratuito: O cliente não paga por este acompanhamento, além de poupar tempo e dinheiro em deslocações entre instituições bancárias.
Além da leitura atenta da documentação e das suas implicações, a literacia financeira é fundamental para que possa poupar.
Não é só no crédito habitação que vão surgindo melhores propostas de negócio, mas se não as procurar, as que contratou vão manter-se. Uma das críticas que mais tem surgido com as alterações de taxas dos bancos é “o banco devia de dar aos clientes antigos, as mesmas condições que dão aos novos”.
A verdade é que se for ativo na procura de uma solução, pode conseguir até melhores condições, por exemplo noutra instituição bancária, do que um cliente novo na sua.
Mais uma vez, o papel do intermediário de crédito passa por encontrar um melhor negócio e de forma gratuita.
Como já foi referido em artigos anteriores, mas que importa relembrar, a poupança não é apenas o reflexo do spread. O “seu amigo” pode ter negociado um spread mais baixo do que o seu e ainda assim, despender mais no seu encargo mensal com habitação. Sabia disto?
Fale connosco e teremos todo o gosto em explicar tudo, passo a passo e se lhe interessar… Vamos a isso!
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